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sábado, 24 de março de 2012

Tipos de Deficiência Auditiva

De certa forma, o conteúdo desta seção é mais do que você precisa saber a fim de tornar o conteúdo web acessível a pessoas que são surdas ou possuem "Audição difícil"; mas está incluído em nosso contexto na esperança de que a maior compreensão e acesso a informações aumente a apreciação e maior compromisso para que mais pessoas possam fornecer conteúdo que seja acessível a eles também.
Gostaria também de salientar que o uso do termo "Deficiência" no título desta seção é uma escolha controversa, considerando a atitude de muitas pessoas da Comunidade Surda. Mais do que quaisquer dos outros grupos de indivíduos comumente chamados de "deficientes", aqueles que são surdos são muito menos inclinados a pensar em sua condição como uma Deficiência. Nós iremos ler mais sobre este assunto na útima seção deste artigo - A Cultura dos Surdos. Ainda assim, tenho propositadamente mantida a palavra "Deficiência" nesta seção, não para provocar controvérsia, mas para sublinhar o fato de que aqueles que são surdos não podem ouvir conteúdos de áudio, e este é o ponto crítico que os desenvolvedores web devem lembrar.
Surdez não é uma condição de "tudo ou nada". Embora existam pessoas que são completamente surdas, há também pessoas com diversos graus de perda auditiva funcional. Graus de perda auditiva muitas vezes são classificados como leve, moderada, grave, profunda. Habitualmente, aqueles que se dizem surdos têm a perda auditiva severa ou profunda. Aqueles com menor grau de perda auditiva são comummente referidos como Audição difícil.

Graus de perda auditiva

Perda Auditiva Leve:
A incapacidade de ouvir sons abaixo de 30 decibéis. Discursos podem ser de difícil Audição especialmente se estiverem presentes ruídos de fundo.
Perda Auditiva Moderada:
A incapacidade de ouvir sons abaixo de cerca de 50 decibéis. Aparelho ou prótese auditiva pode ser necessária.
Perda Auditiva Severa:
A incapacidade de ouvir sons abaixo de cerca de 80 decibéis. Próteses auditivas são úteis em alguns casos, mas são insuficientes em outros. Alguns indivíduos com perda auditiva severa se comunicam principalmente através de linguagem gestual, outros contam com uso das técnicas de leitura labial.
Perda Auditiva Profunda:
A ausência da capacidade de ouvir, ou a incapacidade de ouvir sons abaixo de cerca de 95 decibéis. Tal como aqueles com perda auditiva severa, alguns indivíduos com perda auditiva profunda se comunicam principalmente através de linguagem gestual, outros com uso das técnicas de leitura labial.

Classificações da perda de Audição

Surdez por perda Condutiva é o resultado de dano ou bloqueio das partes móveis do ouvido. Os ossos saudáveis de uma orelha interna, os ossículos: martelo, bigorna e estribo vibrão em resposta a sons. Certas doenças ou lesões podem levar á  incapacidade destes ossos vibrarem adequadamente, impedindo a detecção das informações sonoras.
Surdez do nervo (Surdez Da Cóclea ou do Nervo Auditivo ) ocorre quando o nervo auditivo está danificado, impedindo assim a obtenção de informações auditivas para o cérebro. Os ossos do ouvido interno podem vibrar corretamente mas os nervos são incapazes de transmitir essa informação adequada mente para o cérebro.
Som alto - perda auditiva é como o próprio nome indica, a perda da capacidade de ouvir tons altos. Uma das mais importantes consequências sociais é que vozes femininas são mais difíceis de compreender.
Som baixo - perda auditiva é a incapacidade de ouvir tons baixos. Vozes masculinas são difíceis de ouvir e entender.
Surdo e Cego é a condição onde ocorrem ambos as condições para os surdos e cegos. Os indivíduos que são surdos-cegos muitas vezes se comunicam com a linguagem gestual, mas devem ser capazes de perceber os sinais que a outra pessoa está fazendo, essencialmente através da exploração das mãos enquanto a outra pessoa conversar. Ao acessar o conteúdo da web, eles geralmente utilizam Browser em Braille, dispositivos que lhes permitem o acesso de todos os conteúdos textuais da página web, incluindo texto alternativo para imagens.

Causas da perda da Audição

A maior parte surdez ocorre nos primeiros anos de vida, a maioria das vezes é genético ou com causas perinatais. A surdez também pode ocorrer como resultado de infecções do ouvido médio (otite média), que são mais comuns em crianças. Também é possível adquirir surdez com o decorrer da vida, por doenças ou lesões traumáticas. Como adicional  a perda auditiva é parte comum do processo de envelhecimento, especialmente em homens.

 

Como saber quando a audição está comprometida?

Aparelhos de MP3, buzinas de carro, televisão, computador, balada… Esses são alguns dos responsáveis pelos ruídos intensos que costumamos escutar ao longo do dia e que podem provocar sérios problemas auditivos. Segundo reportagem da revista CLAUDIA, em todo o planeta, 120 milhões de pessoas já estão com a audição afetada e podem caminhar para a surdez, já que as células do ouvido não têm a capacidade de se regenerar.
A primeira área a ser comprometida na perda da audição é a encarregada da percepção dos tons mais agudos, explica a otorrinolaringologista Rita de Cássia Guimarães. Entretanto, ela pode nem ser percebida de início. Por isso, confira outros sinais importantes para saber se a sua capacidade de escutar está sendo afetada:
- Você escuta o que as pessoas dizem, mas às vezes não entende bem ou perde partes da mensagem?
- Costuma pedir para que repitam o que acabaram de falar?
- Dizem que você mantém TV e CD player altos demais?
- Sente dificuldade de ouvir ao telefone?
- Com ruídos ao fundo, não entende seu interlocutor?
- Se alguém conversa de costas, ou de outro cômodo, você não compreende?
- Tem apresentado zumbido no ouvido?
- Não ouve torneira pingando, tique-taque do relógio e as consoantes “t”, “k” e “s”?
Se você apresenta alguns desses problemas, é a hora de procurar um otorrino para avaliar a sua audição.

 

Livre seu filho de problemas auditivos

No Brasil, três em cada mil crianças possuem algum tipo de deficiência auditiva. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), 1,5%  da  população  nos  países  subdesenvolvidos  é  surda. Sendo assim, os pais devem ficar atentos e realizar o exame que identifica o problema ainda nos primeiros dias de vida do bebê. A deficiência auditiva, se não for tratada adequadamente, pode acarretar em problemas na fala, alfabetização e sociabilidade.
Qualquer  recém-nascido  pode  apresentar  um  problema  auditivo  ou  adquiri-lo  nos  primeiros  anos  de  vida,  mesmo  que  não  haja  caso  de  surdez  na  família  ou  fatores  de  risco aparentes, como no caso de mães que tiveram rubéola durante a gravidez.
Quando  a  deficiência  é  diagnosticada  precocemente,  dificuldades  na  comunicação oral e até o risco da criança ficar muda podem ser evitados. Um dos principais problemas no diagnóstico tardio é o desenvolvimento da fala. Isso porque a criança aprende a falar ouvindo, portanto, a fala é prejudicada devido à falta de estímulo pela audição.
De acordo com a fonoaudióloga Marta Maria Ribas, o ideal é que todos os bebês sejam submetidos ao teste de alta emissão, o chamado “teste da orelhinha”, responsável pela detecção de algum prejuízo na audição dos pequenos. “O exame é extremamente importante, principalmente para os bebês que permanecem nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) após o nascimento, devido ao barulho constante do ambiente e dos equipamentos existentes no local”.
Segundo ela, outro fator que merece atenção é a otite, infecção no ouvido desenvolvida pelo acúmulo de líquido no sistema auditivo. “Ingerir o leite da mamadeira deitado pode desviar o conteúdo e desenvolver o problema. Se as inflamações acontecerem repetidamente, podem ser prejudiciais para o sistema auditivo das crianças”, explica a fonoaudióloga.
Traumas ou exposição constante à poluição sonora também podem prejudicar o sistema auditivo dos pequenos. Quedas graves e traumas ocasionados por ruídos muito fortes, como as bombinhas de festa junina, por exemplo, também podem levar a perdas auditivas parciais ou totais.
Há ainda a questão da acomodação auditiva: pesquisas revelam que há possibilidade de uma acomodação auditiva em decorrência da exposição contínua a sons excessivamente altos. De acordo com a audiologista Sabrina Lechugo Siqueira, “isso não representa uma perda imediata, mas pode levar a futuros problemas auditivos. É o caso de danceterias ou da utilização de walkman em alto volume”. Vale lembrar que os danos só ocorrem quando a exposição é constante e por um longo período de tempo.
Bruno Rodrigues

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Infecção grave no ouvido pode causar meningite, destaca pediatra

Infecção grave no ouvido pode causar meningite, destaca pediatra.

Membrana passa próximo do ouvido médio, por isso é preciso ter cuidado.
Pediatra e consultora Ana Escobar respondeu a perguntas de água no ouvido.

Existem pessoas com uma maior predisposição à otite, esclareceu a pediatra e consultora do Bem Estar Ana Escobar, que respondeu a algumas perguntas da internet após o programa desta quinta-feira (10).
A médica também disse que há dois tipos de infecção no ouvido: a causada por fatores externos, como a água, e a média, que ocorre no ouvido médio (atrás do tímpano) e pode ser derivada de gripe, resfriado ou secreção.
Ana Escobar destacou que a cera é uma defesa do organismo contra bactérias e não deve ser retirada em excesso. Segundo ela, a introdução de cotonetes no canal auditivo é prejudicial.
Em caso de uma infecção acentuada, há o risco de a otite desencadear uma meningite, por exemplo, pois a meninge (membrana que reveste o sistema nervoso central, o cérebro e a medula espinhal) passa próximo do ouvido médio. Por isso, é preciso ter cuidado e procurar um especialista para que uma inflamação, com dor e febre, não se transforme em um problema muito maior.
Água no ouvido costuma causar interrupção da passagem do som, e não zumbido – que pode ter várias origens. A pediatra condenou a aplicação de saliva por quem está com otite, pois o fluido apresenta uma alta concentração de bactérias, que podem piorar a infecção no ouvido. Água morna também não deve ser introduzida para resolver o problema. O que pode amenizar a dor é uma compressa ou bolsa de água quente.
Acordar com a sensação de ouvido úmido, de acordo com a pediatra, pode ser em decorrência da cera, que se torna um pouco mais líquida, ou do suor durante a noite. Para secar a região, deve-se passar uma toalha apenas na orelha, ou seja, na parte externa.
Segundo a especialista, não há meios de profilaxia (prevenção) da dor de ouvido antes de entrar na água, mas quando já se está nela. Os protetores podem ser usados se houver orientação profissional. Na hora de sair, como já foi falado no programa, é possível pingar uma gotinha de vinagre contendo álcool para evaporar a água acumulada. Essa recomendação, porém, vale apenas antes de começar uma infecção, que deve ser tratada com medicamentos como antibióticos.
É no momento do mergulho e das cambalhotas embaixo da água que a pressão aumenta e as chances de otite, também. Quem tem filho pequeno deve segurar a cabeça dele fora da água durante o banho, explicou Ana Escobar. Quando o bebê já está com otite, os sintomas são: febre, mal estar, falta de apetite e irritação. Mas esse tipo de infecção é rara em crianças muito novas.
Para concluir, a médica afirmou que cheiro ruim no ouvido, sem dor nem febre, não é comum, e é preciso investigar as causas disso (bactérias ou fungos, por exemplo) com um profissional.

Labirintite, Tonturas, Vertigem, Zumbido no Ouvido

Labirintite, Tonturas, Vertigem,
Zumbido no Ouvido


Labirintite – Tem tratamento ou cura e, sem remédios? Sintomas de tonturas, tonteira, vertigem, zumbido no ouvido, entre outros sintomas. Sintomas e a alimentação. Suas causas, diagnóstico e tratamento.
       Muitas pessoas (inclusive crianças), sofrem de sintomas de labirintite: como tontura (ou tonteira), vertigem, zumbido no ouvido, sensação de ouvido tampado, entre outros sintomas; mas não sabem que pode ter como causa, problemas musculares, ligamentares e de alguns outros componentes da face que, por não estarem na posição de conforto, acabam comprimindo a artéria que irriga o labirinto, levando a uma redução de seu volume sanguíneo, podendo ocasionar no paciente, sintomas relacionados ao labirinto.
       Sintomas :
       Nos pacientes portadores de sintomas chamados de labirintites, como nas tonturas, tonteiras, vertigem ou zumbidos no ouvido, com essa origem, podem aparecer:
Sintomas visuais       Alterações visuais: enxergar tudo rodando, ter dificuldade de fixar o olho em determinado ponto, possuir movimentos involuntários dos olhos, a vista escurecer, ter dificuldade de enxergar com nitidez, vista embaçada ou ter fotofobia (que é a dificuldade de enxergar, em ambientes claros - a luz incomoda, o que faz que o paciente prefira ficar, em ambientes mais escuros ou usar óculos de sol).
       Alterações na percepção do movimento da cabeça e/ou do corpo: dificuldade de andar em linha reta, ao se levantar da cama, da cadeira; podem sentir sintomas de labirintites ao dirigir o carro, ao olhar para os lados ou para cima ou se agachar para pegar alguma coisa, no chão. Em alguns casos, eles têm a impressão, que estão pisando em falso ou sentem problemas de instabilidade do corpo, ao ficar parado ou ter sensações de desmaio. Também, nos portadores de sintomas de labirintite podem ocorrer enjoos (podendo levar a vômitos).
Sintomas auditivos       Problemas no ouvido como: zumbidos no ouvido, dor de ouvido, sensação de ouvido tampado, sensibilidade auditiva (o barulho incomoda) ou dificuldade de ouvir. Nos casos em que os sintomas de labirintites aparecem, sem que o paciente esteja se movimentando, é chamado de vertigem.
       Além dos sintomas de labirintite (como tontura, tonteira, vertigem ou zumbido no ouvido); esses problemas musculares, podem ocasionar diversos outros sintomas, como dores de cabeça, sensação de peso ou de pressão na cabeça, sensação de estar meio aéreo, dificuldade de se concentrar, em seus afazeres, dores na nuca, nos olhos, pescoço, ombro, braços, dores no peito (fazendo-nos pensar, em problemas cardíacos), sensação de aperto ou que alguma coisa está enroscada, na garganta, entre diversos outros tipos de sintomas.

       Obs: Um paciente pode apresentar um só sintoma ou vários outros sintomas, associados.
       Às vezes, os pacientes com sintomas de tontura ou vertigem (chamadas de labirintites), sofrem durante meses e até anos, levado-os ao consumo demuitos remédios (com seus efeitos colaterais), passando por vários exames e tratamentos, sem resultados, sem saber que esses sintomas, podem ter como causa, problemas nos ligamentos e músculos. Sintomas de perda de equilíbrio, que aparecem ou pioram, ao se levantar da cama, andar, movimentar a cabeça, agachar, ou mesmo estando parado, sem se movimentar ou quando passam por situações de estresse.
       Sintomas de tontura, tonteira, vertigem ou zumbido no ouvido (chamados de labirintite), interferem bastante, na parte emocional do paciente, podendo aumentar o seu estresse e a irritabilidade.
      Tratamento:
       “O tratamento das sintomatologias, como nas labirintites (tonturas, tonteira, vertigens ou zumbidos no ouvido), dores de cabeça ou outros sintomas, com essa origem, é efetuado sem o uso de remédio, restrições alimentares, exercícios fisioterápicos ou exames, que possam trazer algum incômodo, para o paciente”.
       Obs: Segundo pesquisas recentes, o uso contínuo de certos medicamentos, para tratamento das tonturas, vertigens ou zumbidos (Labirintites),indicados para pessoas, acima de 40 anos, podem induzir sintomas, associados ao mal de Parkinson (falso mal de Parkinson). Esse problema pode ocorrer, com medicamentos do tipo flunarizina e cinarizina. Quais são os nomes comerciais, da cinarizina e da flunarizina? Cinarizina: Cinageron, Antigeron, Stugeron, Coldrin, Cronogeron, Exit, Vessel, Sureptil e Verzum. Flunarizina: Flunarin, Fluvert, Vertizine D, Sibelium, Flumax e Vertix. Essas drogas, são potenciais bloqueadoras de dopamina, uma das principais causas do Parkinson.


O que é labirintite?

       
Labirintite” é um termo popular, usado geralmente para designar, problemas relacionados ao equilíbrio, entre outros problemas (como tontura, tonteiras, vertigem ou zumbidos). Na verdade, o termo correto a ser usado é “labirintopatia”, que significa "doença do labirinto" e não labirintite, cujo significado correto é a inflamação ou infecção do labirinto, o que é uma manifestação bastante rara.
       É importante que as pessoas e profissionais da saúde, tenham conhecimento da existência dessa origem músculo – ligamentar, de diversos tipos de sintomas, cujo tratamento, em muitos casos, conta com a participação de profissionais de várias áreas da saúde.
O tratamento para sintomas de origem ligamento - muscular, visa restabelecer “o equilíbrio perdido”
e, com isso, a remissão dos sintomas.

       Sintomas de tonturas, tonteiras ou vertigem (labirintopatias) ou labirintite, normalmente tem como origem o labirintoLabirinto” é um órgão localizado junto aos ouvidos, que informam ao nosso cérebro, sobre a orientação espacial e do “equilíbrio” do nosso corpo. Tontura” (de acordo com o dicionário médico), é a instabilidade física associada com falta de equilíbrio. Tonteira” são as sensações alterada de orientação no espaço. Vertigem”são as sensações de movimento oscilatório ou giratório do próprio corpo ou do entorno com relação ao corpo. Ao abaixar ou levantar ou rodar a cabeça, nos portadores de tontura, tonteira ou vertigem (chamadas labirintite), sentem perda desse equilíbrio. Essas alterações de equilíbrio podem ser pequenas, até casos que impedem de o paciente de executar as suas tarefas do dia a dia.
Sintomas que prejudicam a qualidade de vida       Causas dos sintomas de Labirintite (ou Labirintopatia):
       1) Por problema de irrigação do labirinto.
       2) Uso de certos medicamentos.
       3) Hereditariedade.
       4) Causas Virais.
       5) Associadas aos sintomas de ATM, DTM e estresse.
       Sintomas de origem músculo - ligamentar, como tonturas ou vertigens (labirintites), atrapalham muito a qualidade de vida do paciente.Principalmente, devido ao receio que a tontura volte a aparecer, a qualquer momento. Também pode prejudicar bastante, suas atividades profissionais.
O tratamento para esses sintomas, com essa origem,
normalmente não requer medicamentos, evitando assim os efeitos colaterais, que alguns medicamentos possuem.
       Alguns desses sintomas, como os zumbidos (tinnitus) e ouvido tampado, podem ser causados pela alteração muscular, na válvula localizada na tuba auditiva. 



Desenho esquemático da válvula existente na tuba auditiva       Tuba auditiva é um tubo que liga o ouvido médio e a cavidade nasal. Esse tubo é encarregado de equilibrar a pressão do ar externo no ouvido médio (ouvido médio - região localizado atrás do tímpano onde fica localizado os ossículos do ouvido). Ao lado, desenho esquemático da válvula, existente na tuba auditiva.

       
São os músculos que comandam a abertura e fechamento da tuba auditiva, através de uma válvula e um conjunto de dois músculos, que tem uma ligação com o palato mole. Normalmente ao deglutirmos, essa válvula é aberta, regulando a pressão do ouvido interno, com o meio ambiente (por isso que ouvimos um barulho dentro do ouvido, ao deglutirmos). Se esses músculos entrarem em espasmo (a semelhança o que ocorre nos olhos, pescoço e peito), podem interferir na abertura e fechamento dessa válvula, podendo causar sintomas de zumbido e a sensação do ouvido tampado (veja figura esquemática acima).
       ATM (ou DTM) e problemas do labirinto:
       Pode parecer estranho, mas grande parte dos problemas do labirinto, como nas tonturas ou vertigens (chamadas de labirintite ou labirintopatia), podem ser relacionados a ATM ou DTM, pela posição dos dentes ou falta de alguns deles (eles podem não estar, na posição de conforto), entre outros problemas, que acabam “desequilibrando” os ligamentos, músculos e alguns outros componentes da face, ao qual são tratados por nós, odontologistas. Esses desequilíbrios, podem levar o paciente, em muitos casos, a ter sintomas de tontura, tonteira, vertigem, sensações de ouvido tampado e alguns casos de zumbidos. Além das labirintites (labirintopatias), podemos ter sintomas de dor de cabeça ou dores reflexas no ouvido, olhos, dores nos músculos peitorais, fotofobia (aversão a luz), estalos na movimentação da boca, enjoos, bruxismo ou briquismo, torcicolos, entre outros problemas.
       Quando estamos em situação de estresse, por exemplo, podem ocorrer o aparecimento ou o aumento dos sintomas de tonturas ou vertigens (chamadas de labirintites), dores de cabeça e de outros sintomas; sintomas esses, às vezes, bastante intensos, em paciente com problemas de desequilíbrios ligamentares e musculares, devido à maior tração exercida nesses ligamentos e músculos, já tensionados, por por não estarem na posição de conforto.
       Dores de Cabeça: Enxaquecas, Migrâneas e Cefaleias Tensionais:

Problemas de dores de cabeça
       Mas, qual a origem das maiorias sintomas de dor na cabeça? Mais de 90% são de origem muscular, gerados, devidos a um aumento excessivo na produção de ácido láctico, pelos músculos, devido a sobretensão que ocorre, nos músculos localizados em torno da cabeça, gerando, com isso, sintomas de dor de cabeça (essa sobretensão, acaba gerando espasmos, nesses músculos – conhecida como câimbras musculares – problema semelhante, do que ocorre nas pernas).
       Para que isso não ocorra é necessário que os músculos, quando não utilizados, estejam na posição de repouso (ou equilíbrio); quando isso não ocorre, temos sintomas de dor. Quando esse esforço muscular é muito grande pode haver uma parada na atividade desse músculo (para evitar um mal maior, como uma lesão nesse músculo), gerando limitação ou dificuldade de abrir a boca em alguns casos.
       Obs.: Como podemos saber, se os sintomas de dores de cabeça e outros sintomas de dor (descritos em sintomas, no início dessa página), estão sendo gerados por problemas musculares? Através do exame da origem dessa dor. Para isso devemos pressionar com os dedos, o local da dor. Normalmente podemos perceber, que a região encontra-se dolorida.
       Zumbidos e problemas de ouvido tampado, tonturas ou vertigens (labirintites); problemas da garganta e/ou disfunção?
       Há muita evidência estatística em uma conexão entre estes três problemas, a maioria dele que vem dos estudos na Suíça e nos EUA. Se você fizer exame dos grupos das pessoas, combinados com cuidado para a idade e o sexo, você encontra lá é uma proporção muito mais elevada dos povos com zumbidos naqueles que têm problemas da garganta (como gripes e resfriados, entre outros problemas na garganta) ou problemas da articulação temporomandibular, em comparação à aqueles que não a possuem.
       Certamente o otorrino alemão, Costen em 1930 descreveu uma conexão entre problemas dos maxilares e uma combinação do desequilíbrio, as tonturas (chamadas de labirintites), sensações de o ouvido tampado e o zumbido. Pelas pesquisas de hoje em dia parece definitivamente haver alguma conexão direta entre estes problemas.
       Uma ligação, entre problemas articulares e do labirinto e o ouvido médio é difícil de compreender, mas aquela entre problemas da garganta e o labirinto é fácil, desde que há completamente um número de reflexos que ligam o órgão do labirinto com a garganta e vice-versa. Os problemas de um podem criar problemas do outro. Assim, como os problemas nas ATMs, podem causar dores nos músculos, que comandam as movimentações dos olhos, e em outros músculos, alguns distantes da cabeça, como os músculos peitorais, entre outros.
       Alguns casos, ilustram bem essa relação entre os zumbidos, sensações de ouvido tampado, tonturas e ATM ou DTM:
       1- Uma paciente jovem ao levantar a língua em direção ao palato, com a boca aberta, aparecia sintomas de tonturas e ao abaixar a língua, esses sintomas de tonturas desapareciam.
       2- Um paciente ao colocar um elástico para promover o afastamento dos dentes para colocação de banda ortodôntica (banda ortodôntica – anel metálico, que é colocado em volta dos dentes para ancoragem e movimentação dos dentes), sentia sintomas de tontura (chamada de labirintite) e, ao retirar esses elásticos dos dentes, esses sintomas melhoravam. Houve duas tentativas, de se fazer movimentação dentária, mas toda vez que colocava os elásticos, aparecia sintomas de tonturas. O paciente, acabou desistindo de fazer, essa correção dentária.
       3- Paciente homem, adulto, sofria de sintomas de tonturas e vertigens (chamada de labirintites), a muitos anos e, devido à intensidade de seus sintomas, teve de contratar um motorista particular, pois os seus sintomas o impediam de dirigir.
       Hoje ele dirige normalmente, sem esses sintomas, que tanto atrapalhavam os seus afazeres. Ele apresenta-se assintomático, a mais de 25 anos.
       Perguntas frequentemente efetuadas, pelos nossos pacientes:
       1- Tenho sintomas de labirintite (tontura e vertigem) intensas, a muitos anos e não tenho encontrado tratamento, para os meus sintomas. Os remédios que eu tomo para labirintite, me fazem mal.
       R: É possível que os seus problemas de tonturas e vertigens (chamada de labirintite), possa ter tratamento esem o uso de medicamentos.
       Diversos pacientes atendidos por nós, sofriam desses problemas. Alguns deles, apresentavam pouca intensidade, em seus sintomas. Outros, apresentavam sintomas, bastante intensos, a ponto de procurar ajuda em hospitais (em alguns casos, em várias ocasiões), afim de conseguir algum alívio, em seus problemas de tontura, tonteira ou vertigem.
       Hoje, eles não sofrem mais com esses sintomas e, pararam de tomar remédios, livrando-os dos sintomas colaterais, que muitos desses remédios apresentam, como sonolência, cansaço, distúrbios gástricos, aumento de peso, entre outros problemas.
       2- Tenho sintomas de labirintite (tontura, zumbidos e ouvido tampado), já diagnosticada nos exames que eu já fiz. Também, tenho problemas de dores de cabeça, torcicolo, dores no ombro e no peito. Pode ter tratamento ou cura, para os meus sintomas e, sem remédio?
       R: Através de um exame (que normalmente, não traz nenhum incômodo ao paciente) e avaliação clínica do paciente, procuramos determinar, qual a origem de cada um desses sintomas, se é possível tratar deles e, sem o uso de medicamento.
       3- Pode ocorrer sintomas de labirintites (tontura, vertigem ou zumbido), em criança ou adolescente?
       R: Temos crianças e adolescentes com 8, 9, 13 anos ou mais e até idosos, com 85 anos, que já foram tratados (muitos casos, a diversos anos) e hoje, já não sofrem mais, com esses sintomas.
       4- Tenho sintomas de labirintite (tontura e vertigem), há muito tempo. Já tomei tudo o que é remédio para esse meu problema de labirintite e, esses remédios, não surtem efeito ou melhoram pouco, retornando assim que paro de tomar. Já fiz todo tipo de exame e nada foi encontrado. Será que um dia, vou ficar livre desses meus sintomas de labirintite?
       R: Pode ser que seus sintomas, possam ser tratados e sem medicamento mas, para isso teria de examinar pessoalmente, o seu caso.
       5- Acho que os meus sintomas de labirintite (tontura) e dores de cabeça, são emocionais, pois não descobriram até agora, a causa para esses meus sintomas.
       R: Talvez os seus sintomas, não sejam de origem emocional. Pode ter uma causa física, para esses seus sintomas de labirintite e dores de cabeça.
       Obs: Esses sintomas, são conhecidos como labirintite emocional e dor de cabeça (enxaqueca ou cefaleia) tensional ou emocional.
       6- Na labirintite (tonturas, vertigem e zumbido no ouvido) ou nas dores de cabeça (enxaqueca, cefaleia ou migrânea), o tipo de alimentação, que eu como, pode fazer aparecer ou piorar, os meus sintomas?
       R: Depende da origem, de seus sintomas:
        Nos sintomas de origem muscular, o tipo de alimentação (sua composição quimica), que o paciente ingere, normalmente não acarreta o aparecimento ou piora dos sintomas (como nos casos de labirintite e dores de cabeça, por exemplo) mas, pode ocorrer, na mastigação dos alimentos, o paciente ter sintomas, de dores de cabeça ou de labirintite, devido a musculatura da face, estarem sobre tensão (esses músculos - não equilibrados, podem estar sendo usados, 24 horas por dia, mesmo que o paciente, não estiver mastigando, os alimentos).
       Esses problemas de origem muscular, normalmente podem ser diagnosticados, já na consulta inicial, do paciente.
       Em outras origens, desses sintomas, o tipo de alimentação (comer chocolate, tomar café, por exemplo), podem influenciar, no aparecimento ou piora, desses sintomas.
       Comentário, de alguns de nossos pacientes, que foram atendidos por nós e, que hoje encontram-se livres, desses problemas:
        1- Paciente que sofria de sintomas de labirintite (tonturas), durante anos:
       Estou escrevendo esse comentário, para quem sabe seja uma informação útil, para o senhor e para muitas outras pessoas que sofrem, como eu sofri. Muito obrigado, seu trabalho é muito importante, parabéns. Obrigado, Renato Aguiar.
        2- Paciente adolescente do sexo feminino, 15 anos. Desde os 12 anos, sofria de sintomas de labirintite (tonturas) e dores de cabeça:
       Meu nome é Mariana. Queria agradecer ao senhor, por ter melhorados os meus sintomas. Antes, por várias vezes, tive de pedir para minha mãe, me buscar na escola, mais cedo, pois não aquentava de tanta dor e tontura. Hoje, já assisto as aulas normalmente, sem problemas. Muito obrigada.
       “É preciso, que o profissional tenha muita experiência, para diferenciar os sintomas com essa origem, de outras possíveis causas, afim que possamos ter resultados, no tratamento dessas sintomatologias”.
       Nos estamos localizados em São Paulo, capital. Mais de cinquenta anos, no diagnóstico, tratamento e estudos desses problemas, com centenas de pacientes atendidos, proporcionando, devido a isso, o alívio rápido dos sintomas, com essa origem, na maioria dos casos.
       Fale conosco, pelos telefones: (11) 2296-4943 ou (11) 2092-6159, para esclarecer suas dúvidas, orientações ou caso deseje agendar um horário, para melhor podermos avaliar os seus sintomas. Teremos prazer de ajudá-lo.

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Consultório Dr. Luiz Barros.
Prof. Dr. JJ Barros
(50 anos)
Rua Miguel Venditi 56 - São Paulo, São Paulo.
Pioneira no tratamento da ATM ou DTM e seus sintomas.
Cirurgia e implante oral, ortodontia, odontólogos.
Site: http://www.atm.hostmidia.com.br
  15/02/2012.(Quarta-feira)