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sábado, 24 de março de 2012

Tipos de Deficiência Auditiva

De certa forma, o conteúdo desta seção é mais do que você precisa saber a fim de tornar o conteúdo web acessível a pessoas que são surdas ou possuem "Audição difícil"; mas está incluído em nosso contexto na esperança de que a maior compreensão e acesso a informações aumente a apreciação e maior compromisso para que mais pessoas possam fornecer conteúdo que seja acessível a eles também.
Gostaria também de salientar que o uso do termo "Deficiência" no título desta seção é uma escolha controversa, considerando a atitude de muitas pessoas da Comunidade Surda. Mais do que quaisquer dos outros grupos de indivíduos comumente chamados de "deficientes", aqueles que são surdos são muito menos inclinados a pensar em sua condição como uma Deficiência. Nós iremos ler mais sobre este assunto na útima seção deste artigo - A Cultura dos Surdos. Ainda assim, tenho propositadamente mantida a palavra "Deficiência" nesta seção, não para provocar controvérsia, mas para sublinhar o fato de que aqueles que são surdos não podem ouvir conteúdos de áudio, e este é o ponto crítico que os desenvolvedores web devem lembrar.
Surdez não é uma condição de "tudo ou nada". Embora existam pessoas que são completamente surdas, há também pessoas com diversos graus de perda auditiva funcional. Graus de perda auditiva muitas vezes são classificados como leve, moderada, grave, profunda. Habitualmente, aqueles que se dizem surdos têm a perda auditiva severa ou profunda. Aqueles com menor grau de perda auditiva são comummente referidos como Audição difícil.

Graus de perda auditiva

Perda Auditiva Leve:
A incapacidade de ouvir sons abaixo de 30 decibéis. Discursos podem ser de difícil Audição especialmente se estiverem presentes ruídos de fundo.
Perda Auditiva Moderada:
A incapacidade de ouvir sons abaixo de cerca de 50 decibéis. Aparelho ou prótese auditiva pode ser necessária.
Perda Auditiva Severa:
A incapacidade de ouvir sons abaixo de cerca de 80 decibéis. Próteses auditivas são úteis em alguns casos, mas são insuficientes em outros. Alguns indivíduos com perda auditiva severa se comunicam principalmente através de linguagem gestual, outros contam com uso das técnicas de leitura labial.
Perda Auditiva Profunda:
A ausência da capacidade de ouvir, ou a incapacidade de ouvir sons abaixo de cerca de 95 decibéis. Tal como aqueles com perda auditiva severa, alguns indivíduos com perda auditiva profunda se comunicam principalmente através de linguagem gestual, outros com uso das técnicas de leitura labial.

Classificações da perda de Audição

Surdez por perda Condutiva é o resultado de dano ou bloqueio das partes móveis do ouvido. Os ossos saudáveis de uma orelha interna, os ossículos: martelo, bigorna e estribo vibrão em resposta a sons. Certas doenças ou lesões podem levar á  incapacidade destes ossos vibrarem adequadamente, impedindo a detecção das informações sonoras.
Surdez do nervo (Surdez Da Cóclea ou do Nervo Auditivo ) ocorre quando o nervo auditivo está danificado, impedindo assim a obtenção de informações auditivas para o cérebro. Os ossos do ouvido interno podem vibrar corretamente mas os nervos são incapazes de transmitir essa informação adequada mente para o cérebro.
Som alto - perda auditiva é como o próprio nome indica, a perda da capacidade de ouvir tons altos. Uma das mais importantes consequências sociais é que vozes femininas são mais difíceis de compreender.
Som baixo - perda auditiva é a incapacidade de ouvir tons baixos. Vozes masculinas são difíceis de ouvir e entender.
Surdo e Cego é a condição onde ocorrem ambos as condições para os surdos e cegos. Os indivíduos que são surdos-cegos muitas vezes se comunicam com a linguagem gestual, mas devem ser capazes de perceber os sinais que a outra pessoa está fazendo, essencialmente através da exploração das mãos enquanto a outra pessoa conversar. Ao acessar o conteúdo da web, eles geralmente utilizam Browser em Braille, dispositivos que lhes permitem o acesso de todos os conteúdos textuais da página web, incluindo texto alternativo para imagens.

Causas da perda da Audição

A maior parte surdez ocorre nos primeiros anos de vida, a maioria das vezes é genético ou com causas perinatais. A surdez também pode ocorrer como resultado de infecções do ouvido médio (otite média), que são mais comuns em crianças. Também é possível adquirir surdez com o decorrer da vida, por doenças ou lesões traumáticas. Como adicional  a perda auditiva é parte comum do processo de envelhecimento, especialmente em homens.

 
Postado por Renata às 10:06 Nenhum comentário:
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Como saber quando a audição está comprometida?

Aparelhos de MP3, buzinas de carro, televisão, computador, balada… Esses são alguns dos responsáveis pelos ruídos intensos que costumamos escutar ao longo do dia e que podem provocar sérios problemas auditivos. Segundo reportagem da revista CLAUDIA, em todo o planeta, 120 milhões de pessoas já estão com a audição afetada e podem caminhar para a surdez, já que as células do ouvido não têm a capacidade de se regenerar.
A primeira área a ser comprometida na perda da audição é a encarregada da percepção dos tons mais agudos, explica a otorrinolaringologista Rita de Cássia Guimarães. Entretanto, ela pode nem ser percebida de início. Por isso, confira outros sinais importantes para saber se a sua capacidade de escutar está sendo afetada:
- Você escuta o que as pessoas dizem, mas às vezes não entende bem ou perde partes da mensagem?
- Costuma pedir para que repitam o que acabaram de falar?
- Dizem que você mantém TV e CD player altos demais?
- Sente dificuldade de ouvir ao telefone?
- Com ruídos ao fundo, não entende seu interlocutor?
- Se alguém conversa de costas, ou de outro cômodo, você não compreende?
- Tem apresentado zumbido no ouvido?
- Não ouve torneira pingando, tique-taque do relógio e as consoantes “t”, “k” e “s”?
Se você apresenta alguns desses problemas, é a hora de procurar um otorrino para avaliar a sua audição.

 

Postado por Renata às 10:01 Nenhum comentário:
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Livre seu filho de problemas auditivos

No Brasil, três em cada mil crianças possuem algum tipo de deficiência auditiva. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), 1,5%  da  população  nos  países  subdesenvolvidos  é  surda. Sendo assim, os pais devem ficar atentos e realizar o exame que identifica o problema ainda nos primeiros dias de vida do bebê. A deficiência auditiva, se não for tratada adequadamente, pode acarretar em problemas na fala, alfabetização e sociabilidade.
Qualquer  recém-nascido  pode  apresentar  um  problema  auditivo  ou  adquiri-lo  nos  primeiros  anos  de  vida,  mesmo  que  não  haja  caso  de  surdez  na  família  ou  fatores  de  risco aparentes, como no caso de mães que tiveram rubéola durante a gravidez.
Quando  a  deficiência  é  diagnosticada  precocemente,  dificuldades  na  comunicação oral e até o risco da criança ficar muda podem ser evitados. Um dos principais problemas no diagnóstico tardio é o desenvolvimento da fala. Isso porque a criança aprende a falar ouvindo, portanto, a fala é prejudicada devido à falta de estímulo pela audição.
De acordo com a fonoaudióloga Marta Maria Ribas, o ideal é que todos os bebês sejam submetidos ao teste de alta emissão, o chamado “teste da orelhinha”, responsável pela detecção de algum prejuízo na audição dos pequenos. “O exame é extremamente importante, principalmente para os bebês que permanecem nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) após o nascimento, devido ao barulho constante do ambiente e dos equipamentos existentes no local”.
Segundo ela, outro fator que merece atenção é a otite, infecção no ouvido desenvolvida pelo acúmulo de líquido no sistema auditivo. “Ingerir o leite da mamadeira deitado pode desviar o conteúdo e desenvolver o problema. Se as inflamações acontecerem repetidamente, podem ser prejudiciais para o sistema auditivo das crianças”, explica a fonoaudióloga.
Traumas ou exposição constante à poluição sonora também podem prejudicar o sistema auditivo dos pequenos. Quedas graves e traumas ocasionados por ruídos muito fortes, como as bombinhas de festa junina, por exemplo, também podem levar a perdas auditivas parciais ou totais.
Há ainda a questão da acomodação auditiva: pesquisas revelam que há possibilidade de uma acomodação auditiva em decorrência da exposição contínua a sons excessivamente altos. De acordo com a audiologista Sabrina Lechugo Siqueira, “isso não representa uma perda imediata, mas pode levar a futuros problemas auditivos. É o caso de danceterias ou da utilização de walkman em alto volume”. Vale lembrar que os danos só ocorrem quando a exposição é constante e por um longo período de tempo.
Bruno Rodrigues
Postado por Renata às 09:59 Nenhum comentário:
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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Infecção grave no ouvido pode causar meningite, destaca pediatra

Infecção grave no ouvido pode causar meningite, destaca pediatra.

Membrana passa próximo do ouvido médio, por isso é preciso ter cuidado.
Pediatra e consultora Ana Escobar respondeu a perguntas de água no ouvido.

Existem pessoas com uma maior predisposição à otite, esclareceu a pediatra e consultora do Bem Estar Ana Escobar, que respondeu a algumas perguntas da internet após o programa desta quinta-feira (10).
A médica também disse que há dois tipos de infecção no ouvido: a causada por fatores externos, como a água, e a média, que ocorre no ouvido médio (atrás do tímpano) e pode ser derivada de gripe, resfriado ou secreção.
Ana Escobar destacou que a cera é uma defesa do organismo contra bactérias e não deve ser retirada em excesso. Segundo ela, a introdução de cotonetes no canal auditivo é prejudicial.
Em caso de uma infecção acentuada, há o risco de a otite desencadear uma meningite, por exemplo, pois a meninge (membrana que reveste o sistema nervoso central, o cérebro e a medula espinhal) passa próximo do ouvido médio. Por isso, é preciso ter cuidado e procurar um especialista para que uma inflamação, com dor e febre, não se transforme em um problema muito maior.
Água no ouvido costuma causar interrupção da passagem do som, e não zumbido – que pode ter várias origens. A pediatra condenou a aplicação de saliva por quem está com otite, pois o fluido apresenta uma alta concentração de bactérias, que podem piorar a infecção no ouvido. Água morna também não deve ser introduzida para resolver o problema. O que pode amenizar a dor é uma compressa ou bolsa de água quente.
Acordar com a sensação de ouvido úmido, de acordo com a pediatra, pode ser em decorrência da cera, que se torna um pouco mais líquida, ou do suor durante a noite. Para secar a região, deve-se passar uma toalha apenas na orelha, ou seja, na parte externa.
Segundo a especialista, não há meios de profilaxia (prevenção) da dor de ouvido antes de entrar na água, mas quando já se está nela. Os protetores podem ser usados se houver orientação profissional. Na hora de sair, como já foi falado no programa, é possível pingar uma gotinha de vinagre contendo álcool para evaporar a água acumulada. Essa recomendação, porém, vale apenas antes de começar uma infecção, que deve ser tratada com medicamentos como antibióticos.
É no momento do mergulho e das cambalhotas embaixo da água que a pressão aumenta e as chances de otite, também. Quem tem filho pequeno deve segurar a cabeça dele fora da água durante o banho, explicou Ana Escobar. Quando o bebê já está com otite, os sintomas são: febre, mal estar, falta de apetite e irritação. Mas esse tipo de infecção é rara em crianças muito novas.
Para concluir, a médica afirmou que cheiro ruim no ouvido, sem dor nem febre, não é comum, e é preciso investigar as causas disso (bactérias ou fungos, por exemplo) com um profissional.
Postado por Renata às 15:39 Nenhum comentário:
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Labirintite, Tonturas, Vertigem, Zumbido no Ouvido

Labirintite, Tonturas, Vertigem,
Zumbido no Ouvido


Labirintite – Tem tratamento ou cura e, sem remédios? Sintomas de tonturas, tonteira, vertigem, zumbido no ouvido, entre outros sintomas. Sintomas e a alimentação. Suas causas, diagnóstico e tratamento.
       Muitas pessoas (inclusive crianças), sofrem de sintomas de labirintite: como tontura (ou tonteira), vertigem, zumbido no ouvido, sensação de ouvido tampado, entre outros sintomas; mas não sabem que pode ter como causa, problemas musculares, ligamentares e de alguns outros componentes da face que, por não estarem na posição de conforto, acabam comprimindo a artéria que irriga o labirinto, levando a uma redução de seu volume sanguíneo, podendo ocasionar no paciente, sintomas relacionados ao labirinto.
       Sintomas :
       Nos pacientes portadores de sintomas chamados de labirintites, como nas tonturas, tonteiras, vertigem ou zumbidos no ouvido, com essa origem, podem aparecer:
Sintomas visuais       Alterações visuais: enxergar tudo rodando, ter dificuldade de fixar o olho em determinado ponto, possuir movimentos involuntários dos olhos, a vista escurecer, ter dificuldade de enxergar com nitidez, vista embaçada ou ter fotofobia (que é a dificuldade de enxergar, em ambientes claros - a luz incomoda, o que faz que o paciente prefira ficar, em ambientes mais escuros ou usar óculos de sol).
       Alterações na percepção do movimento da cabeça e/ou do corpo: dificuldade de andar em linha reta, ao se levantar da cama, da cadeira; podem sentir sintomas de labirintites ao dirigir o carro, ao olhar para os lados ou para cima ou se agachar para pegar alguma coisa, no chão. Em alguns casos, eles têm a impressão, que estão pisando em falso ou sentem problemas de instabilidade do corpo, ao ficar parado ou ter sensações de desmaio. Também, nos portadores de sintomas de labirintite podem ocorrer enjoos (podendo levar a vômitos).
Sintomas auditivos       Problemas no ouvido como: zumbidos no ouvido, dor de ouvido, sensação de ouvido tampado, sensibilidade auditiva (o barulho incomoda) ou dificuldade de ouvir. Nos casos em que os sintomas de labirintites aparecem, sem que o paciente esteja se movimentando, é chamado de vertigem.
       Além dos sintomas de labirintite (como tontura, tonteira, vertigem ou zumbido no ouvido); esses problemas musculares, podem ocasionar diversos outros sintomas, como dores de cabeça, sensação de peso ou de pressão na cabeça, sensação de estar meio aéreo, dificuldade de se concentrar, em seus afazeres, dores na nuca, nos olhos, pescoço, ombro, braços, dores no peito (fazendo-nos pensar, em problemas cardíacos), sensação de aperto ou que alguma coisa está enroscada, na garganta, entre diversos outros tipos de sintomas.

       Obs: Um paciente pode apresentar um só sintoma ou vários outros sintomas, associados.
       Às vezes, os pacientes com sintomas de tontura ou vertigem (chamadas de labirintites), sofrem durante meses e até anos, levado-os ao consumo demuitos remédios (com seus efeitos colaterais), passando por vários exames e tratamentos, sem resultados, sem saber que esses sintomas, podem ter como causa, problemas nos ligamentos e músculos. Sintomas de perda de equilíbrio, que aparecem ou pioram, ao se levantar da cama, andar, movimentar a cabeça, agachar, ou mesmo estando parado, sem se movimentar ou quando passam por situações de estresse.
       Sintomas de tontura, tonteira, vertigem ou zumbido no ouvido (chamados de labirintite), interferem bastante, na parte emocional do paciente, podendo aumentar o seu estresse e a irritabilidade.
      Tratamento:
       “O tratamento das sintomatologias, como nas labirintites (tonturas, tonteira, vertigens ou zumbidos no ouvido), dores de cabeça ou outros sintomas, com essa origem, é efetuado sem o uso de remédio, restrições alimentares, exercícios fisioterápicos ou exames, que possam trazer algum incômodo, para o paciente”.
       Obs: Segundo pesquisas recentes, o uso contínuo de certos medicamentos, para tratamento das tonturas, vertigens ou zumbidos (Labirintites),indicados para pessoas, acima de 40 anos, podem induzir sintomas, associados ao mal de Parkinson (falso mal de Parkinson). Esse problema pode ocorrer, com medicamentos do tipo flunarizina e cinarizina. Quais são os nomes comerciais, da cinarizina e da flunarizina? Cinarizina: Cinageron, Antigeron, Stugeron, Coldrin, Cronogeron, Exit, Vessel, Sureptil e Verzum. Flunarizina: Flunarin, Fluvert, Vertizine D, Sibelium, Flumax e Vertix. Essas drogas, são potenciais bloqueadoras de dopamina, uma das principais causas do Parkinson.


O que é labirintite?

       
“Labirintite” é um termo popular, usado geralmente para designar, problemas relacionados ao equilíbrio, entre outros problemas (como tontura, tonteiras, vertigem ou zumbidos). Na verdade, o termo correto a ser usado é “labirintopatia”, que significa "doença do labirinto" e não labirintite, cujo significado correto é a inflamação ou infecção do labirinto, o que é uma manifestação bastante rara.
       É importante que as pessoas e profissionais da saúde, tenham conhecimento da existência dessa origem músculo – ligamentar, de diversos tipos de sintomas, cujo tratamento, em muitos casos, conta com a participação de profissionais de várias áreas da saúde.
O tratamento para sintomas de origem ligamento - muscular, visa restabelecer “o equilíbrio perdido”
e, com isso, a remissão dos sintomas.

       Sintomas de tonturas, tonteiras ou vertigem (labirintopatias) ou labirintite, normalmente tem como origem o labirinto. “Labirinto” é um órgão localizado junto aos ouvidos, que informam ao nosso cérebro, sobre a orientação espacial e do “equilíbrio” do nosso corpo. “Tontura” (de acordo com o dicionário médico), é a instabilidade física associada com falta de equilíbrio. “Tonteira” são as sensações alterada de orientação no espaço. “Vertigem”são as sensações de movimento oscilatório ou giratório do próprio corpo ou do entorno com relação ao corpo. Ao abaixar ou levantar ou rodar a cabeça, nos portadores de tontura, tonteira ou vertigem (chamadas labirintite), sentem perda desse equilíbrio. Essas alterações de equilíbrio podem ser pequenas, até casos que impedem de o paciente de executar as suas tarefas do dia a dia.
Sintomas que prejudicam a qualidade de vida       Causas dos sintomas de Labirintite (ou Labirintopatia):
       1) Por problema de irrigação do labirinto.
       2) Uso de certos medicamentos.
       3) Hereditariedade.
       4) Causas Virais.
       5) Associadas aos sintomas de ATM, DTM e estresse.
       Sintomas de origem músculo - ligamentar, como tonturas ou vertigens (labirintites), atrapalham muito a qualidade de vida do paciente.Principalmente, devido ao receio que a tontura volte a aparecer, a qualquer momento. Também pode prejudicar bastante, suas atividades profissionais.
O tratamento para esses sintomas, com essa origem,
normalmente não requer medicamentos, evitando assim os efeitos colaterais, que alguns medicamentos possuem.
       Alguns desses sintomas, como os zumbidos (tinnitus) e ouvido tampado, podem ser causados pela alteração muscular, na válvula localizada na tuba auditiva. 



Desenho esquemático da válvula existente na tuba auditiva       Tuba auditiva é um tubo que liga o ouvido médio e a cavidade nasal. Esse tubo é encarregado de equilibrar a pressão do ar externo no ouvido médio (ouvido médio - região localizado atrás do tímpano onde fica localizado os ossículos do ouvido). Ao lado, desenho esquemático da válvula, existente na tuba auditiva.

       
São os músculos que comandam a abertura e fechamento da tuba auditiva, através de uma válvula e um conjunto de dois músculos, que tem uma ligação com o palato mole. Normalmente ao deglutirmos, essa válvula é aberta, regulando a pressão do ouvido interno, com o meio ambiente (por isso que ouvimos um barulho dentro do ouvido, ao deglutirmos). Se esses músculos entrarem em espasmo (a semelhança o que ocorre nos olhos, pescoço e peito), podem interferir na abertura e fechamento dessa válvula, podendo causar sintomas de zumbido e a sensação do ouvido tampado (veja figura esquemática acima).
       ATM (ou DTM) e problemas do labirinto:
       Pode parecer estranho, mas grande parte dos problemas do labirinto, como nas tonturas ou vertigens (chamadas de labirintite ou labirintopatia), podem ser relacionados a ATM ou DTM, pela posição dos dentes ou falta de alguns deles (eles podem não estar, na posição de conforto), entre outros problemas, que acabam “desequilibrando” os ligamentos, músculos e alguns outros componentes da face, ao qual são tratados por nós, odontologistas. Esses desequilíbrios, podem levar o paciente, em muitos casos, a ter sintomas de tontura, tonteira, vertigem, sensações de ouvido tampado e alguns casos de zumbidos. Além das labirintites (labirintopatias), podemos ter sintomas de dor de cabeça ou dores reflexas no ouvido, olhos, dores nos músculos peitorais, fotofobia (aversão a luz), estalos na movimentação da boca, enjoos, bruxismo ou briquismo, torcicolos, entre outros problemas.
       Quando estamos em situação de estresse, por exemplo, podem ocorrer o aparecimento ou o aumento dos sintomas de tonturas ou vertigens (chamadas de labirintites), dores de cabeça e de outros sintomas; sintomas esses, às vezes, bastante intensos, em paciente com problemas de desequilíbrios ligamentares e musculares, devido à maior tração exercida nesses ligamentos e músculos, já tensionados, por por não estarem na posição de conforto.
       Dores de Cabeça: Enxaquecas, Migrâneas e Cefaleias Tensionais:

Problemas de dores de cabeça
       Mas, qual a origem das maiorias sintomas de dor na cabeça? Mais de 90% são de origem muscular, gerados, devidos a um aumento excessivo na produção de ácido láctico, pelos músculos, devido a sobretensão que ocorre, nos músculos localizados em torno da cabeça, gerando, com isso, sintomas de dor de cabeça (essa sobretensão, acaba gerando espasmos, nesses músculos – conhecida como câimbras musculares – problema semelhante, do que ocorre nas pernas).
       Para que isso não ocorra é necessário que os músculos, quando não utilizados, estejam na posição de repouso (ou equilíbrio); quando isso não ocorre, temos sintomas de dor. Quando esse esforço muscular é muito grande pode haver uma parada na atividade desse músculo (para evitar um mal maior, como uma lesão nesse músculo), gerando limitação ou dificuldade de abrir a boca em alguns casos.
       Obs.: Como podemos saber, se os sintomas de dores de cabeça e outros sintomas de dor (descritos em sintomas, no início dessa página), estão sendo gerados por problemas musculares? Através do exame da origem dessa dor. Para isso devemos pressionar com os dedos, o local da dor. Normalmente podemos perceber, que a região encontra-se dolorida.
       Zumbidos e problemas de ouvido tampado, tonturas ou vertigens (labirintites); problemas da garganta e/ou disfunção?
       Há muita evidência estatística em uma conexão entre estes três problemas, a maioria dele que vem dos estudos na Suíça e nos EUA. Se você fizer exame dos grupos das pessoas, combinados com cuidado para a idade e o sexo, você encontra lá é uma proporção muito mais elevada dos povos com zumbidos naqueles que têm problemas da garganta (como gripes e resfriados, entre outros problemas na garganta) ou problemas da articulação temporomandibular, em comparação à aqueles que não a possuem.
       Certamente o otorrino alemão, Costen em 1930 descreveu uma conexão entre problemas dos maxilares e uma combinação do desequilíbrio, as tonturas (chamadas de labirintites), sensações de o ouvido tampado e o zumbido. Pelas pesquisas de hoje em dia parece definitivamente haver alguma conexão direta entre estes problemas.
       Uma ligação, entre problemas articulares e do labirinto e o ouvido médio é difícil de compreender, mas aquela entre problemas da garganta e o labirinto é fácil, desde que há completamente um número de reflexos que ligam o órgão do labirinto com a garganta e vice-versa. Os problemas de um podem criar problemas do outro. Assim, como os problemas nas ATMs, podem causar dores nos músculos, que comandam as movimentações dos olhos, e em outros músculos, alguns distantes da cabeça, como os músculos peitorais, entre outros.
       Alguns casos, ilustram bem essa relação entre os zumbidos, sensações de ouvido tampado, tonturas e ATM ou DTM:
       1- Uma paciente jovem ao levantar a língua em direção ao palato, com a boca aberta, aparecia sintomas de tonturas e ao abaixar a língua, esses sintomas de tonturas desapareciam.
       2- Um paciente ao colocar um elástico para promover o afastamento dos dentes para colocação de banda ortodôntica (banda ortodôntica – anel metálico, que é colocado em volta dos dentes para ancoragem e movimentação dos dentes), sentia sintomas de tontura (chamada de labirintite) e, ao retirar esses elásticos dos dentes, esses sintomas melhoravam. Houve duas tentativas, de se fazer movimentação dentária, mas toda vez que colocava os elásticos, aparecia sintomas de tonturas. O paciente, acabou desistindo de fazer, essa correção dentária.
       3- Paciente homem, adulto, sofria de sintomas de tonturas e vertigens (chamada de labirintites), a muitos anos e, devido à intensidade de seus sintomas, teve de contratar um motorista particular, pois os seus sintomas o impediam de dirigir.
       Hoje ele dirige normalmente, sem esses sintomas, que tanto atrapalhavam os seus afazeres. Ele apresenta-se assintomático, a mais de 25 anos.
       Perguntas frequentemente efetuadas, pelos nossos pacientes:
       1- Tenho sintomas de labirintite (tontura e vertigem) intensas, a muitos anos e não tenho encontrado tratamento, para os meus sintomas. Os remédios que eu tomo para labirintite, me fazem mal.
       R: É possível que os seus problemas de tonturas e vertigens (chamada de labirintite), possa ter tratamento e, sem o uso de medicamentos.
       Diversos pacientes atendidos por nós, sofriam desses problemas. Alguns deles, apresentavam pouca intensidade, em seus sintomas. Outros, apresentavam sintomas, bastante intensos, a ponto de procurar ajuda em hospitais (em alguns casos, em várias ocasiões), afim de conseguir algum alívio, em seus problemas de tontura, tonteira ou vertigem.
       Hoje, eles não sofrem mais com esses sintomas e, pararam de tomar remédios, livrando-os dos sintomas colaterais, que muitos desses remédios apresentam, como sonolência, cansaço, distúrbios gástricos, aumento de peso, entre outros problemas.
       2- Tenho sintomas de labirintite (tontura, zumbidos e ouvido tampado), já diagnosticada nos exames que eu já fiz. Também, tenho problemas de dores de cabeça, torcicolo, dores no ombro e no peito. Pode ter tratamento ou cura, para os meus sintomas e, sem remédio?
       R: Através de um exame (que normalmente, não traz nenhum incômodo ao paciente) e avaliação clínica do paciente, procuramos determinar, qual a origem de cada um desses sintomas, se é possível tratar deles e, sem o uso de medicamento.
       3- Pode ocorrer sintomas de labirintites (tontura, vertigem ou zumbido), em criança ou adolescente?
       R: Temos crianças e adolescentes com 8, 9, 13 anos ou mais e até idosos, com 85 anos, que já foram tratados (muitos casos, a diversos anos) e hoje, já não sofrem mais, com esses sintomas.
       4- Tenho sintomas de labirintite (tontura e vertigem), há muito tempo. Já tomei tudo o que é remédio para esse meu problema de labirintite e, esses remédios, não surtem efeito ou melhoram pouco, retornando assim que paro de tomar. Já fiz todo tipo de exame e nada foi encontrado. Será que um dia, vou ficar livre desses meus sintomas de labirintite?
       R: Pode ser que seus sintomas, possam ser tratados e sem medicamento mas, para isso teria de examinar pessoalmente, o seu caso.
       5- Acho que os meus sintomas de labirintite (tontura) e dores de cabeça, são emocionais, pois não descobriram até agora, a causa para esses meus sintomas.
       R: Talvez os seus sintomas, não sejam de origem emocional. Pode ter uma causa física, para esses seus sintomas de labirintite e dores de cabeça.
       Obs: Esses sintomas, são conhecidos como labirintite emocional e dor de cabeça (enxaqueca ou cefaleia) tensional ou emocional.
       6- Na labirintite (tonturas, vertigem e zumbido no ouvido) ou nas dores de cabeça (enxaqueca, cefaleia ou migrânea), o tipo de alimentação, que eu como, pode fazer aparecer ou piorar, os meus sintomas?
       R: Depende da origem, de seus sintomas:
        Nos sintomas de origem muscular, o tipo de alimentação (sua composição quimica), que o paciente ingere, normalmente não acarreta o aparecimento ou piora dos sintomas (como nos casos de labirintite e dores de cabeça, por exemplo) mas, pode ocorrer, na mastigação dos alimentos, o paciente ter sintomas, de dores de cabeça ou de labirintite, devido a musculatura da face, estarem sobre tensão (esses músculos - não equilibrados, podem estar sendo usados, 24 horas por dia, mesmo que o paciente, não estiver mastigando, os alimentos).
       Esses problemas de origem muscular, normalmente podem ser diagnosticados, já na consulta inicial, do paciente.
       Em outras origens, desses sintomas, o tipo de alimentação (comer chocolate, tomar café, por exemplo), podem influenciar, no aparecimento ou piora, desses sintomas.
       Comentário, de alguns de nossos pacientes, que foram atendidos por nós e, que hoje encontram-se livres, desses problemas:
        1- Paciente que sofria de sintomas de labirintite (tonturas), durante anos:
       Estou escrevendo esse comentário, para quem sabe seja uma informação útil, para o senhor e para muitas outras pessoas que sofrem, como eu sofri. Muito obrigado, seu trabalho é muito importante, parabéns. Obrigado, Renato Aguiar.
        2- Paciente adolescente do sexo feminino, 15 anos. Desde os 12 anos, sofria de sintomas de labirintite (tonturas) e dores de cabeça:
       Meu nome é Mariana. Queria agradecer ao senhor, por ter melhorados os meus sintomas. Antes, por várias vezes, tive de pedir para minha mãe, me buscar na escola, mais cedo, pois não aquentava de tanta dor e tontura. Hoje, já assisto as aulas normalmente, sem problemas. Muito obrigada.
       “É preciso, que o profissional tenha muita experiência, para diferenciar os sintomas com essa origem, de outras possíveis causas, afim que possamos ter resultados, no tratamento dessas sintomatologias”.
       Nos estamos localizados em São Paulo, capital. Mais de cinquenta anos, no diagnóstico, tratamento e estudos desses problemas, com centenas de pacientes atendidos, proporcionando, devido a isso, o alívio rápido dos sintomas, com essa origem, na maioria dos casos.
       Fale conosco, pelos telefones: (11) 2296-4943 ou (11) 2092-6159, para esclarecer suas dúvidas, orientações ou caso deseje agendar um horário, para melhor podermos avaliar os seus sintomas. Teremos prazer de ajudá-lo.

       Para envio de E-mail, coloque também, o nome de sua cidade.

       Nosso E-mail: cjjbres@uol.com.br

Consultório Dr. Luiz Barros.
Prof. Dr. JJ Barros
(50 anos)
Rua Miguel Venditi 56 - São Paulo, São Paulo.
Pioneira no tratamento da ATM ou DTM e seus sintomas.
Cirurgia e implante oral, ortodontia, odontólogos.
Site: http://www.atm.hostmidia.com.br
  15/02/2012.(Quarta-feira)
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domingo, 16 de outubro de 2011

CERA NO OUVIDO

CERA NO OUVIDO
O que é?
A cera ou cerume do ouvido é produzido por glândulas especiais existentes no terço mais externo do canal auditivo. Produzida e expelida em condições normais, a cera constitui um elemento de proteção do ouvido. Recobrindo a fina e frágil pele do canal, a cera atua como repelente da água que pode, muitas vezes, conter microorganismos e/ou detritos nocivos; outra função de proteção é através da retenção de poeira e partículas de areia, impedindo que esses elementos provoquem danos ao tímpano (membrana timpânica). Pouca produção ou ausência de cera resulta, em geral, em uma pele seca com aparecimento de coceira e descamação.
Devemos limpar os ouvidos?
A cera não é formada na parte profunda do canal do ouvido, próxima ao tímpano, mas somente na parte mais externa. Quando um paciente está com cera em cima da membrana timpânica, quase sempre é porque ela foi empurrada com cotonetes, grampos ou palitos, para o fundo do canal, na tentativa de "limpar" o ouvido. Além do mais, a pele do canal e do tímpano é muito fina e frágil e, conseqüentemente, fácil de ser lesada.
Normalmente, existe um pequeno acúmulo de cera no canal do ouvido que seca e se desprende com o pó e areia nela retidos. Portanto, o ouvido, na maioria das vezes, passa por um processo de autolimpeza. Pode haver também migração (deslocamento) e acúmulo para a parte mais externa do canal; neste caso deve ser feita a remoção da cera, mas somente na entrada do canal.
Em certas circunstâncias pode haver um acúmulo anormal de cera, formando um verdadeiro tampão, ocasionando surdez. Isto ocorre especialmente em condutos auditivos mais estreitos e tortuosos ou nas alterações da pele de revestimento. Quando a cera acumula em excesso ela deve ser removida por um médico, através de lavagens, aspirações ou com instrumentos especiais. Às vezes torna-se necessário usar, previamente, gotas especiais, para amolecer, soltar a cera antes das manobras de remoção. Remoções com lavagens não devem ser feitas se houver perfuração no tímpano; a entrada de água de lavagem através de uma perfuração timpânica irá provocar uma infecção, a otite média. O médico irá se certificar das condições da cera, do canal e da membrana timpânica antes de decidir pelo método de remoção.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico 

Por que temos cera nos ouvidos? 

Devemos retirar a cera dos ouvidos? 

Posso usar o cotonete para limpar os ouvidos? 

Como devo limpar meus ouvidos?


Postado por Renata às 12:23 Nenhum comentário:
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domingo, 2 de outubro de 2011

Como cuidar de seus ouvidos

Como cuidar de seus ouvidos

Introdução

Voltaire dizia que o ouvido é "o caminho do coração". Parece uma descrição adequada. Pense em como o choro de uma criança, uma canção romântica ou o barulho do aparelho de som do seu vizinho às três da manhã podem mexer com as suas emoções.

Os ouvidos não apenas nos fazem ouvir. Também desempenham um papel na manutenção do nosso equilíbrio, fundamental para o dia-a-dia. Ainda assim os ignoramos. Não conseguimos nem enxergá-los, a não ser com a ajuda de um espelho. Aceitamos sem problemas o que fazem por nós, até percebermos que algo está errado, como quando sentimos uma dor ou quando começamos a pedir para as pessoas que repitam o que acabaram de dizer. Este artigo vai revelar informações vitais sobre o cuidado dos ouvidos, tais como:
  • Protegendo os ouvidos
    Todos sabem que barulhos muito altos podem danificar os ouvidos, mas há muitos outros modos de prejudicar a audição. Objetos exteriores ou sopros repentinos podem danificar o tímpano, resultando em uma perda de audição temporária ou, em alguns casos, permanente. Nesta seção, explicaremos como evitar danos aos ouvidos e mostraremos as melhores maneiras de lidar com barulhos altos. Também revelaremos qual é o limite tolerável de decibéis e vamos comparar a altura do farfalhar das folhas com a de um motor a jato.
  • Prevenindo problemas auriculares
    Além de garantir que você não perfure o tímpano com um objeto externo, há outros passos a tomar para prevenir problemas auriculares. Um deles é a otite dos nadadores (otite externa), uma doença que acontece quando bactérias crescem dentro do canal auricular. É uma infecção que pode ser bem dolorosa. Ensinaremos como prevenir e tratar esta infecção. Também revelaremos como fazer a manutenção diária dos ouvidos para mantê-los saudáveis e livres de problemas.
  • Infecções auriculares
    Quem tem filhos pequenos talvez já esteja acostumado com as infecções do ouvido médio, pois são as doenças mais comuns de bebês e crianças pequenas. Os adultos também têm infecções de ouvido, mas elas são muito mais graves nas crianças, pois são mais suscetíveis e os sintomas mais intensos. Daremos algumas dicas para prevenir que as crianças tenham infecções do ouvido médio e o que fazer caso isso aconteça.
  • Doenças dos ouvidos
    As infecções auriculares e os danos causados por barulhos excessivamente altos geralmente são problemas temporários. No entanto, alguns incômodos podem se tornar doenças graves e duradouras. Surdez, falta de equilíbrio e zumbido constante nos ouvidos são sinais de problemas sérios. Apresentaremos um guia das várias doenças auriculares existentes e de como tratá-las. Também ensinaremos como diferenciar um problema que você pode cuidar sozinho daqueles que necessitam da atenção de um médico.

Protegendo os ouvidos

Nossos ouvidos podem se beneficiar com um pouco de carinho e atenção. Aqui você encontra algumas maneiras de fazer isso acontecer.

Acidentes

Já que não conseguimos enxergar os mecanismos internos dos ouvidos enquanto transmitem ondas sonoras para o cérebro, nós nos esquecemos de que eles podem ser vulneráveis a ferimentos. Um tapa na orelha ou um ferimento durante um mergulho podem causar uma ruptura no tímpano, a membrana fina que separa o ouvido externo do ouvido médio.


Uma das causas mais comuns de ruptura no tímpano e de outros danos é introduzir um objeto dentro do ouvido. As pessoas fazem isso com muita freqüência, quando tentam aliviar uma coceira ou limpar cera, por exemplo.

Trauma acústico

Estar perto de uma explosão pode ensurdecer instantaneamente. Outros danos acústicos, no entanto, levam à perda progressiva da audição.

Vivemos numa época em que há muitos traumas acústicos, ou seja, ferimentos causados pelo som. Normalmente não percebemos o quanto sons altos podem ser prejudiciais. Estudos mostraram que 60% dos calouros universitários apresentam algum tipo de perda de audição. Isso pode ser causado pela poluição sonora.

Os barulhos muito altos podem prejudicar a audição porque danificam as pequenas células ciliadas do ouvido interno. Algumas doenças podem tornar essas células ainda mais sensíveis que o normal. Durante os exercícios aeróbicos, o sangue é desviado dos ouvidos para as pernas, braços e coração. Essa alteração do fluxo sangüíneo torna as células ciliadas mais sensíveis ao barulho. Assim, muitos especialistas em ginástica alertam que correr usando fones de ouvido dobra o risco de perda auditiva permanente. Da mesma forma, dançar de frente para o aparelho de som em pleno volume aumenta o potencial de dano auditivo. Estudos recentes confirmaram que muitas pessoas têm a audição prejudicada por escutar música muito alta, seja por irem freqüentemente a shows de rock, seja pelo uso de aparelhos de som portáteis.
Os danos causados por barulho estão relacionados a dois fatores: intensidade e duração. A intensidade é medida em decibéis. Um ponto que precisa ser lembrado sobre as escalas de decibéis é que um aumento de apenas três decibéis duplica a pressão do som. Portanto, uma britadeira de 120 decibéis emite muito mais que o dobro da pressão sonora do que uma conversa normal de 60 decibéis.

Aqui estão alguns testes que podem determinar se você está se expondo a níveis perigosos de som.
  • Se você está sujeito a um barulho que torna difícil entender alguém que está a poucos metros, falando com um tom de voz de conversa normal, provavelmente estará sendo exposto a cerca de 90 decibéis. A exposição freqüente a este nível pode levar à perda de audição.
  • Se depois de se submeter a um barulho você tiver um leve zumbido agudo e uma sensação de preenchimento nos ouvidos, estará vivenciando uma perda temporária da capacidade de ouvir. Se isso acontece duas ou mais vezes por semana, você pode estar a caminho de um dano auditivo permanente.
A solução é óbvia: interrompa o barulho. Mantenha o rádio em um volume razoável. Se os seus fones de ouvido estiverem tão altos que alguém próximo consiga ouvir a música, você está exagerando. Acredita-se que o uso de fones internos, em vez de headphones, tenha um efeito negativo na audição, pois o usuário precisa aumentar mais o volume para compensar o barulho exterior que perpassa por eles. Diminua o volume e limite o tempo de exposição.

Se você não consegue interromper o barulho porque trabalha em um ambiente barulhento, proteja seus ouvidos. Os protetores acústicos internos (do tipo earplug) e os externos (do tipo muff) são alguns dos dispositivos de proteção auricular. Alguns problemas para os ouvidos não são tão óbvios quanto os barulhos muito altos. Na próxima seção você aprenderá como prevenir outros problemas auriculares.


Níveis de decibéis
Estes são os níveis de decibéis de alguns sons cotidianos:
  • Motor a jato (a 30 metros): 130
  • Britadeira: 120
  • Show de rock: 100
  • Caminhão (a 5 metros): 90
  • Aspirador de pó: 75
  • Restaurante barulhento: 70
  • Conversa normal: 60
  • Interior de uma residência urbana: 50
  • Rua de bairro sem trânsito: 40
  • Sussurro: 30
  • Farfalhar das folhas: 10


Tímpanos perfurados
Se sentir uma dor aguda e repentina no ouvido após um evento traumático, como uma explosão ou um acidente de mergulho, você pode estar com o tímpano perfurado. Procure um médico imediatamente. Mesmo que a dor aconteça apenas na hora do acidente e em seguida passe, você pode ter algum tipo de dano no ouvido médio. Uma pequena perfuração do tímpano pode se curar sozinha em poucas semanas, se as infecções forem mantidas à distância. Uma perfuração maior pode necessitar de cirurgia

Prevenindo problemas auriculares

Aqui estão dicas para evitar alguns dos problemas auriculares mais comuns.

Otite externa (ou otite dos nadadores)

Os dias quentes e ensolarados na praia são divertidos. Lidar com a otite dos nadadores, não.

A otite externa, também chamada de otite dos nadadores, é uma infecção do canal do ouvido externo. Essa doença geralmente é causada por bactérias comuns e, às vezes, por fungos. Acontece quando bactérias se aninham em um canal do ouvido externo que esteja quente e úmido, condições que elas adoram. Ficar dentro d'água durante muito tempo não só cria estas condições, como tende a limpar a cera que normalmente reveste e protege o canal auricular. As bactérias podem levar vantagem e você pega uma infecção.


Na verdade, outras atividades podem desencadear um caso de otite externa, além da natação. A água pode ficar no seu ouvido após uma chuveirada. Ou nem precisa haver água: vasculhar com um grampo de cabelo ou com um cotonete pode arranhar a pele delicada do canal auricular e derrubar a barreira contra bactérias.

Qualquer que seja a causa, a otite externa em geral começa com uma coceira ou um comichão no ouvido. Resista à vontade de coçar, pois isso pode piorar o problema. Nos casos mais graves, você pode sentir dor e corrimento ou até mesmo um pouco de perda auditiva em função do inchaço do canal auricular. Uma maneira de saber se a infecção é no ouvido externo e não está mais profunda, é observar se dói quando você puxa e aperta suavemente.

A otite dos nadadores não é um resultado inevitável de um dia na piscina ou na praia. Aqui estão algumas medidas preventivas:
  • Evite nadar em águas sujas, onde há mais bactérias.
  • Não deixe a água ficar no seu ouvido. Em geral, você pode senti-la escorrer. Sacuda a água após tomar banho ou nadar.
  • Se você nada habitualmente, use antissépticos de gotas, especiais para os ouvidos, a fim de prevenir as infecções. Você também pode preparar rapidamente a sua própria mistura antisséptica, usando partes iguais de álcool farmacêutico e vinagre branco. Não faça isso se o seu tímpano não estiver completamente intacto. Consulte um médico antes de usar um antisséptico, para ter certeza de que é seguro para você.
  • Use uma touca de natação para evitar que a água entre no ouvido.
  • Não cutuque o ouvido externo com objeto algum. Isso remove a proteção natural contra as bactérias.
Pessoas com diabetes podem desenvolver uma forma especialmente grave de otite externa chamada otite externa maligna. Esses pacientes devem procurar ajuda médica o mais rápido possível.

Manutenção regular

Exames médicos: a maioria das pessoas só examina os ouvidos quando há algum incômodo. Pode não haver nada de errado com essa atitude. Não existem regras rígidas e permanentes sobre quando fazer um exame de audição, mas há alguns pontos a se levar em consideração.
Se você trabalha em um ambiente barulhento, examine os ouvidos pelo menos uma vez por ano. As crianças também devem fazer exames regularmente, principalmente as pequenas, que podem não ser capazes de verbalizar o desconforto que estão sentindo. Examinar os bebês também é muito importante. Do contrário, os problemas podem ser descobertos apenas quando a criança aprender a falar.

Limpeza: ao contrário do que pensam muitas pessoas, na maioria das vezes, é melhor deixar o cerume no ouvido. Ele está lá por uma boa razão: reter sujeira, bactérias e outras partículas que podem causar ferimentos, irritação ou infecções.

Às vezes, no entanto, o cerume se intensifica. Mesmo assim, em grande parte das vezes, os ouvidos se limpam sozinhos. Quando você come ou fala, os movimentos do maxilar empurram a cera para o ouvido externo, de onde você pode remover com facilidade, usando um pedaço de algodão umedecido.

Somente quando o cerume estiver causando desconforto ou atrapalhando a audição, você deve fazer algo para removê-lo, mas com extremo cuidado. Os cotonetes deveriam vir com uma etiqueta de aviso: NÃO COLOQUE PROFUNDAMENTE NOS OUVIDOS. Eles podem fazer mais mal do que bem, empurrando a cera para dentro do canal auditivo, até mesmo contra o tímpano, podendo interferir na audição. E não é só: eles também podem prejudicar a delicada parede do canal ou perfurar o tímpano. Tanto um quanto o outro podem levar a uma infecção.

Se o cerume estiver realmente incomodando e precisar ser removido, deixe que um médico faça isso para você. Não use gotinhas para amaciar a cera. Se o problema não estiver com o cerume, as gotas podem piorá-lo. Consulte um médico antes de fazer uso dessa substância.

As infecções são o maior problema auricular das crianças. Na próxima seção, ensinaremos você a prevenir e tratar esse problema.


Exercício físico e perda de audição
As pessoas que estão em boa forma se recuperam melhor da perda de audição temporária causada por barulhos muito altos, de acordo com pesquisadores da Universidade Miami em Oxford, Ohio. Parece que o exercício físico, ao produzir uma certa proteína, pode fortalecer as frágeis células ciliadas, que detectam as ondas sonoras. Além disso, os exercícios melhoram a circulação, que também pode fazê-las trabalharem melhor. Portanto, é bem provável que o exercício físico seja bom para os seus ouvidos.

É claro que as crianças não são as únicas a ter infecções auriculares. No entanto, são elas as maiores vítimas. Os adultos são mais suscetíveis a infecções do ouvido externo, conhecida como "otite dos nadadores", porque em geral começa quando a água contendo bactérias ou fungos infiltra-se e fica retida no canal auricular.
Para entender como as infecções do ouvido médio se desenvolvem, é bom saber como funcionam os ouvidos saudáveis. O ouvido externo se conecta a uma cavidade cheia de ar chamada de ouvido médio. O tímpano, uma membrana fina, fica esticado na entrada dessa cavidade e três pequenos ossos que conduzem o som estão suspensos dentro dela. A pressão dentro da cavidade do ouvido médio se iguala à da atmosfera através de um tubo estreito, chamado de tuba auditiva (anteriormente denominada trompa de Eustáquio). A tuba auditiva se abre em uma cavidade atrás do nariz por onde ar e fluidos podem entrar ou sair. A pressão do ar no ouvido médio é equalizada toda vez que engolimos geralmente sem que percebamos. A tuba auditiva também conduz fluidos do ouvido médio.
Quando temos um resfriado ou uma alergia, a tuba auditiva incha e o ar é absorvido pela parede do ouvido médio, criando um vácuo parcial. O tímpano é então puxado para dentro e os fluidos escorrem da parede do ouvido médio. As bactérias ou vírus do nariz e da garganta podem migrar pela tuba auditiva e infectar o fluido quente e parado do ouvido médio, que proporciona um ambiente perfeito para elas viverem e se multiplicarem. Quando isso acontece, uma infecção está a caminho.
As crianças podem ser mais suscetíveis a infecções do ouvido médio por uma série de razões. Nelas, por exemplo, as tubas auditivas são menores e mais retas do que nos adultos, o que pode facilitar a penetração de bactérias e vírus. As crianças também pegam resfriados e dores de garganta com mais freqüência. Além disso, o sistema imunológico não está completamente desenvolvido durante a infância.
Prevenindo infecções auriculares
Mantenha o seu filho à distância - já que as infecções do ouvido médio geralmente começam com um resfriado ou outra infecção respiratória superior, você vai proteger o seu filho das otites mantendo-o afastado de outras crianças que estejam infectadas. Também pode ser benéfico certificar-se de que todas as alergias nasais estejam bem controladas. Se você estiver na fase de escolher uma creche para o seu filho, verifique como eles lidam com crianças que estejam doentes.
Ensine o jeito certo de assoar o nariz - se o seu filho tiver idade suficiente, ensine-o a assoar o nariz com suavidade e não com força excessiva, para não direcionar a infecção para os ouvidos. Ensine-o a não sufocar o espirro fechando as narinas, já que isto também pode aumentar a infecção nos ouvidos.
Não fume - eis outra razão para não fumar: as crianças que vivem com fumantes parecem mais suscetíveis a infecções do ouvido médio do que aquelas que moram em casas onde não se fuma. A fumaça do cigarro irrita a parede do canal nasal e da cavidade do ouvido médio, interferindo no funcionamento normal da tuba auditiva. Se você não consegue abandonar o cigarro, pelo menos leve o seu hábito para fora de casa.
Tenha cuidado com mamadeiras - evite dar mamadeira para um bebê que esteja deitado de costas. Quando ele engolir, o líquido pode escorrer para a tuba auditiva e acumular-se, criando um ambiente favorável à reprodução de organismos infecciosos.
Fique atento aos sinais - é essencial levar o seu filho ao médico logo que você suspeitar de uma otite, mas para isso você precisa estar atento aos sintomas que podem indicá-la. Uma criança mais velha pode reclamar de dor, mal estar ou obstrução no ouvido. Uma criança mais nova talvez não seja capaz de descrever a dor, por isso você precisa estar atento a outros sinais que possam indicar uma infecção auricular iminente, tais como puxar ou esfregar a orelha, fluido escorrendo do ouvido, choro insistente, enfim, qualquer problema com a audição ou o equilíbrio. Sinais de que uma infecção se instalou incluem febre, choro, náusea, vômito e irritação na orelha.
Tratando uma infecção auricular
Se você suspeitar que o seu filho está com uma infecção de ouvido, leve-o ao médico. Quando uma infecção do ouvido médio é tratada prontamente, não se torna grave. Se não for tratada logo, seu filho pode sofrer uma perda auditiva e, em conseqüência, um atraso na aprendizagem e no desenvolvimento da fala. Depois de visitar o médico, no entanto, há algumas outras coisas que você pode fazer para ajudar o seu pequeno a se sentir mais confortável.
Siga estritamente as instruções do médico - o seu trabalho não termina com a visita ao médico. Você vai precisar garantir que o seu filho receba toda a medicação prescrita. Certifique-se também de que você entendeu e está seguindo as orientações para administrar os remédios. Ligue para o médico ou para o farmacêutico se tiver quaisquer dúvidas. Se um antibiótico foi receitado, é muito importante que o seu filho tome a medicação durante todo o tempo determinado.

Mantenha o queixo do seu filho levantado - se o seu filho estiver deitado, apóie a cabeça dele sobre travesseiros. Elevar a cabeça vai ajudar as tubas auditivas a continuarem refluindo na parte de trás da garganta.
Tente um calor moderado - aplicar uma bolsa térmica morna (não quente) no ouvido afetado pode fazer o seu filho se sentir mais confortável.
Paracetamol - tente dar paracetamol para o seu filho a fim de ajudar a aliviar a dor e a febre. Não dê aspirina. Seu uso em crianças com doenças virais foi associado à Sindrome de Reye, doença geralmente fatal que deteriora de maneira perentina e grave as funções do fígado e do cérebro.
Abordamos a maioria dos problemas com os ouvidos que vocêr irá encontrar, mas há problemas mais graves, como a surdez e o zumbido. Vá para a próxima página para uma investigação de outras doenças dos ouvidos.

Doenças dos ouvidos

Se você fica exposto a altos níveis de decibéis por períodos de tempo prolongados, pode desenvolver uma doença auricular grave. Aqui você encontra um guia rápido.

Surdez e perda de audição

Há duas categorias de perda auditiva: condutora, que envolve anomalias na transmissão do som nos ouvidos médio e externo e neurossensorial, envolvendo o ouvido interno. Geralmente a perda condutora pode ser corrigida. Já a neurossensorial é muito mais difícil de tratar.

A perda auditiva condutora pode acontecer, por exemplo, quando o cerume impede os sons de chegarem ao ouvido interno, onde são transformados em impulsos nervosos elétricos transmitidos para o cérebro. Ferimentos no tímpano e infecções do ouvido médio também podem causar perda de audição condutora.

Na perda neurossensorial há falha do nervo auditivo. Portanto, mesmo que as vibrações sonoras atinjam o ouvido interno, elas não são enviadas como impulsos para o cérebro. Esse tipo de perda auditiva resulta em danos no nervo auditivo. Eles podem ser causados por envelhecimento, infecções virais, barulhos muito altos, efeitos colaterais de medicamentos, etc.

A surdez, isto é, a total ausência de audição, pode resultar tanto na perda condutora como da neurossensorial ou ainda de um misto de ambas. Sempre que suspeitar de perda auditiva, você precisa consultar um médico especialista em ouvido (otorrinolaringologista) capaz de identificar a causa ou as causas de sua origem.

A melhor maneira de lidar com a perda da audição é fazer tudo que puder para evitá-la. Se você já tem este problema, uma prótese auditiva pode ajudar.

Os aparelhos auditivos de hoje em dia têm tecnologia avançada. São muito mais suaves, menores e eficientes do que os aparelhos de antigamente. Há três tipos principais: os que ficam atrás da orelha, os que ficam na orelha e os que ficam dentro do canal. Cada um deles tem vantagens e desvantagens. O modelo que fica dentro do canal é o menor e, portanto, o menos visível. Entretanto, devido ao seu tamanho limitado ele não pode ter tantos conjuntos de circuitos e não é tão versátil em suas funções. Ele amplia todos os sons igualmente, em vez de poder ser programado para ampliar os sons seletivamente.

A eficiência dos aparelhos auditivos se resume a uns poucos fatores-chave. Primeiro, o médico deve prescrever o tipo de prótese certa para a pessoa. O usuário também precisa utilizá-lo adequadamente e comunicar suas necessidades claramente ao médico. Também é importante que a pessoa tenha expectativas realistas sobre o que um aparelho auditivo pode fazer.

Dor de ouvido

Quando você tem uma dor no ouvido, ela distrai todos os pensamentos e absorve toda sua atenção. Tudo o que você quer é que ela acabe.

As dores de ouvido podem ser causadas por uma obstrução da tuba auditiva, o pequeno canal que conecta a parte posterior interna do nariz com o ouvido médio. O ar no ouvido médio está constantemente sendo absorvido por sua parede membranosa, mas ele jamais é esvaziado enquanto a tuba auditiva permanecer aberta e capaz de se reabastecer, durante o ato de engolir. Dessa forma, a pressão do ar em ambos os lados do tímpano permanece quase igual. Porém, quando a tuba auditiva está obstruída, a pressão no ouvido médio não pode ser equalizada. O ar que já está ali é absorvido e, sem um novo fornecimento, acontece um vácuo no ouvido médio, sugando o tímpano para dentro e tensionando-o de modo doloroso

Este tipo de dor de ouvido é particularmente comum em pessoas que viajam de avião, principalmente quando elas estão resfriadas ou com o nariz entupido. Durante a decolagem e o pouso, a pressão do ar no ouvido médio não equaliza da mesma forma que equalizaria se a tuba auditiva estivesse desobstruída.

Outra causa de dor de ouvido são as infecções. As infecções do ouvido médio são extremamente comuns em crianças. Esse tipo de infecção se desenvolve quando bactérias ou vírus, geralmente de resfriados ou inflamações de garganta, sobem pela tuba auditiva. Como resultado, o tímpano pode ficar inchado e inflamado.

Uma otite não tratada pode levar à perda permanente da audição e à dor de ouvido, às vezes, pode ser reflexo de um problema em outra parte do corpo, sendo importante consultar um médico nestes casos.

Labirintite

Uma tontura grave ou vertigem pode trazer a sensação de que algo está terrivelmente errado. Se isso acontece com você, procure um médico imediatamente. É possível que a origem do seu problema seja a labirintite, uma infecção do labirinto, que é o sistema de cavidades cheias de líquido do ouvido interno. O labirinto controla o equilíbrio. Embora a vertigem possa tornar extremamente difícil para você continuar com as suas atividades, a infecção em si não é perigosa. Em geral, o repouso é o principal tratamento. O médico pode receitar remédios para combater a tontura, assim como a náusea e o vômito que também podem acontecer. Na maioria dos casos, os sintomas desaparecem entre uma e três semanas. Episódios recorrentes de vertigem devem ser investigados por um médico, já que podem representar alguma outra doença não manifesta.

Zumbido
 Todo mundo fica com um pouco de zumbido nos ouvidos de vez em quando, mas quando acontece continuamente isso pode incomodar você. O nome médico para esta sensação de zumbido é acúfeno. É o resultado de um dano das células ciliadas do ouvido interno. Essas células captam as vibrações sonoras e enviam impulsos elétricos pelo nervo auditivo para o cérebro. No zumbido, as células estão "ligadas" o tempo o todo, fazendo o cérebro pensar que as vibrações sonoras estão entrando no ouvido sem cessar.

Entre as causas possíveis do zumbido estão trauma acústico, cerume, infecção, efeitos colaterais de certos medicamentos (mais de 200 podem ocasionar zumbido),  tímpano perfurado, acúmulo de líquidos, pressão arterial alta, tumor, diabetes e envelhecimento.

Para interromper o zumbido, tente o seguinte:
  • Interrompa o barulho muito alto ou use um protetor auricular.
  • Mantenha baixa a sua pressão arterial.
  • Diminua o sal. 
  • Limite a aspirina. Seu consumo crônico ou mesmo o uso freqüente durante um ou dois dias pode causar zumbido. Fale com o seu médico antes de interromper qualquer medicamento que você acha que pode estar causando o zumbido.
  • Evite cafeína, tabaco e substâncias que criam dependência, pois elas também podem desencadear o zumbido.
  • Malhe. Se a causa do zumbido for má circulação, fazer exercícios físicos ajudará.
  • Certifique-se de descansar o suficiente.
É importante cuidar dos ouvidos para prevenir que problemas graves aconteçam. Felizmente, agora você pode distinguir o zumbido que acontece depois de um espetáculo musical e os sintomas de um problema grave.



Quando procurar um médico por causa de zumbido
O zumbido nos ouvidos pode estar relacionado a uma doença mais grave, como:
  • níveis muito altos de triglicerídios no sangue;
  • derrame ou episódio isquêmico transitório (se acompanhado de desarticulação da fala, paralisia da face ou das extremidades, alterações na visão);
  • síndrome de Menière, uma doença do ouvido interno (se acompanhada de tontura grave e perda auditiva flutuante);
  • neuroma acústico, um tumor do nervo auditivo.
Portanto, se o zumbido nos ouvidos não parece ter uma causa óbvia e dura mais do que um dia, marque uma consulta com o médico.
Postado por Renata às 11:36 Nenhum comentário:
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